Declarações do Treinador, José Neto e João Aragão após a vitória

A Seleção Nacional Sub-18 venceu, esta quinta-feira, a sua congénere de Marrocos, por 6-0, em jogo relativo à 2ª Jornada do Campeonato do Mundo FIFA Sub-17 Catar 2025.

A Equipa das Quinas fica, assim, com seis pontos e qualificada para a próxima fase: os 16-avos-de-final. No Grupo B, segue Japão, com quatro pontos, Nova Caledónia (um ponto) e Marrocos, ainda sem nenhum ponto somado.

Em Doha, a Equipa das Quinas entrou com o pé direito na competição, ao vencer, na jornada inaugural, a congénere da Nova Caledónia, por 1-6, encerrando agora a fase de grupos no próximo dia 9 de novembro, num duelo com o Japão, com apito inicial marcado para as 16h30 locais.

Entre os dias 3 e 27 de novembro, as melhores 48 seleções do mundo reúnem-se no Catar, divididas por 12 grupos, com as duas melhores posicionadas de cada agrupamento e os oito melhores terceiros classificados a ficarem apuradas para os 16-avos-de-final.

Em declarações ao Canal 11 no final do duelo, o Treinador Nacional Bino Maçães, assim como os internacionais João Aragão e José Neto analisaram a prestação lusa.

CRÓNICA

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O Treinador Nacional, Bino Maçães, em discurso direto:

"Sabíamos que Marrocos é uma excelente equipa. Tínhamos de estar de sobreaviso no nosso processo defensivo e os nossos jogadores estiveram fantásticos nisso. Iniciámos muito bem o jogo, o que é sempre importante. Marcámos primeiro e Marrocos, a precisar do jogo, desposicionou-se um bocado. Conseguimos aproveitar alguns dos espaços que eram fundamentais para marcar mais golos. Foi o avolumar do resultado. Estivemos muito bem, sobretudo na primeira parte. Na segunda parte acho que tínhamos de ter feito uma gestão melhor."

"Queremos melhorar constantemente, parabéns aos jogadores por esta importante vitória que quase nos dá o apuramento. Muito satisfeitos com aquilo que fizemos, mas sabemos que temos de melhorar para o jogo com o Japão. É outro adversário e vai exigir-nos muito."

"Acreditamos naquilo que fazemos e há que fazê-lo sempre da mesma forma. Esta forma de jogar está a dar resultados e não é por haver mais pressão do adversário que vamos perder a confiança. A mensagem foi sempre termos mais bola e não dá-la ao adversário, obrigando-o a correr."

"No primeiro jogo jogou uma equipa, no segundo jogou outra. No terceiro eventualmente vão jogar outros. No fundo, é respeitar o trabalho de todos os jogadores. Se estão aqui é porque acreditamos, independentemente de quem inicia o jogo. Sejam 90 minutos ou cinco, o importante que sejamos sempre uma equipa."

José Neto, internacional português, em discurso direto:

"Não gosto de me focar no individual. Claro que é sempre bom, mas acho que a vitória acaba por ser o mais importante. Tento sempre ajudar a equipa ao máximo, estou muito contente pela vitória de hoje por 6-0."

Entrámos no jogo a sabermos o que tínhamos que fazer, a saber que ia ser um jogo difícil, porque íamos defrontar uma equipa que foi campeã africana. Sabíamos que ia ser um jogo muito competitivo. Os nossos adeptos puxaram muito por nós, apoiaram-nos do início ao fim e foi um bom ambiente que ajudou a tornar o jogo ainda melhor."

Entramos sempre para vencer. Queremos sempre ganhar. Somos uma seleção muito competitiva, um grupo muito unido e que gosta sempre de vencer. Hoje não foi diferente, entrámos com essa mentalidade e nos próximos jogos será igual. Agora é preparar já o próximo jogo."

João Aragão, internacional português, em discurso direto:

"Olhamos para esta vitória, como olhamos para todas as outras. Sabíamos que ia ser um adversário difícil, com muita qualidade, mas nós também temos muita qualidade. Trabalhámos bem nestes poucos dias que tivemos e foi o que fizemos e vencemos de forma esclarecedora. Fomos superiores, sem margem de dúvidas."

Sabíamos da qualidade deles e que teoricamente seria um jogo mais difícil que o primeiro. Ainda assim, demonstrámos que somos uma grande equipa, independentemente do adversário que nos apareça pela frente. Conseguimos superá-los de qualquer forma e é assim que temos que encarar os próximos jogos. Não é confiança a mais, temos os pés bem assentes na terra, mas sabemos que temos uma grande quipá para fazer um grande torneio."

Só pensamos na equipa, não pensamos em individualidades. Quando a equipa está bem, o individual surge. É assim que Portugal joga, em equipa. Gostamos muito de jogar uns com os outros e as nossas dinâmicas estão muito presentes. Isso ajuda a resolver jogos. É por isso que temos uma grande equipa e temos que continuar assim."