Marques Mendes: “O futebol pode contribuir para uma melhor sociedade”

Portugal Football Summit

Candidato à Presidência da República deu os parabéns a Pedro Proença pela organização do evento e abordou o estado atual do desporto-rei

Com o jornalista José Manuel Delgado no papel de moderador, Luís Marques Mendes, candidato à Presidência da República, começou (e terminou também) dando os parabéns à Federação Portuguesa de Futebol e ao Presidente, Pedro Proença, pela organização deste Portugal Football Summit: “É preciso ambição para levar a cabo este evento e um enorme profissionalismo por ser organizado em tão pouco tempo. Os meus parabéns!!”

Certo que nenhuma outra atividade como o futebol une os portugueses pelo mundo fora, Marques Mendes destacou os “mais de 400 futebolistas portugueses no estrangeiro e os mais de 100 treinadores lusos além fronteiras”, o que diz bem da afirmação do futebol português nos quatro cantos do mundo, futebol que “pode contribuir para uma melhor sociedade”. “No relvado é normal que cada clube um lute pelos seus objetivos. Mas dele o futebol deve ser um construtor de pontes, um fator agregador”.

Defensor de que desporto e política “devem estar separados”, vestirá Marques Mendes a pele de adepto, à semelhança de Marcelo Rebelo de Sousa, caso venha a ser eleito? “Ainda nem pensava ser candidato à Presidência da República e, no Euro2016, só não vi dois jogos, em França. Todos sabem que gosto muito de futebol. Comecei por ser guarda-redes, veja bem, com a minha estatura. Depois, passei para o andebol, ainda como guarda-redes. Sou um adepto empenhado e estarei sempre ao lado da Seleção”.

Enaltecendo a realização do Mundial-2030 em Portugal (organização conjunta com Espanha e Marrocos) - “Vai além do plano desportivo, é uma prova de união entre três países e uma grande oportunidade financeira”, sublinhou -, Luís Marques Mendes garantiu que não contribuirá para o ruído que por vezes apimenta a modalidade: “Há uma pedagogia que pode e deve ser feita. Quando há jogos entre Sporting, Benfica e FC Porto, só para citar os três grandes, os presidentes dos clubes envolvidos deviam estar sentados lado a lado. Isto não é uma guerra, é um jogo, quanto muito, um negócio. Nunca fomentarei o ruído.”


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