Árbitra da Supertaça Feminina Vodafone falou em conferência de imprensa
A Cidade do Futebol acolheu, este sábado, a conferência de imprensa da equipa de arbitragem nomeada para a Supertaça Feminina Vodafone, a realizar-se no domingo, às 17h15, no Estoril.
Catarina Campos respondeu, com simpatia e boa disposição, a todas as questões colocadas pelos jornalistas. Fê-lo na companhia das assistentes Lisandra Tavares e Sara Cunha, da 4.ª árbitra Raquel Correia e também de duas árbitras jovens.
A juiza da Associação de Futebol Lisboa inicia, assim, a época 2025/26 na decisão de um troféu no futebol feminino, após uma temporada de grande sucesso individual, na qual se tornou a primeira mulher a dirigir um jogo da Liga Portugal Betclic.
A árbitra Catarina Campos em discurso direto:
[Se a Supertaça é um prémio pela boa época]
"Sinto-me muito orgulhosa por estar nesta Supertaça. Uma final é um momento importante e gratificante para qualquer árbitro. Obviamente que há um reconhecimento do mérito que houve na época passada. Estão aqui as primeiras classificadas das competições femininas."
[O que espera do jogo]
"Será um momento importante para nós. A equipa de arbitragem, tal como os treinadores e as jogadoras participantes, também quer começar bem a época. A Supertaça marca o início da época desportiva no futebol feminino. O que esperamos deste jogo é que seja disputado com muito 'fair-play' por parte de todos os intervenientes. Que seja um bom espetáculo de futebol! E gostávamos muito de ver o Estádio António Coimbra da Mota completamente cheio! O futebol feminino merece."
[Depois do êxito na época passada, que futuro vê para si]
"Quando estamos a este nível, tentamos não estagnar e não ficar satisfeitos com aquilo que fizemos no passado. O que aconteceu de bom faz parte da história, ficou lá atrás, foi positivo edá um 'boost' de energia e positividade para aquilo que será o futuro. Mas a ambição continua. Olhando para o imediato, que é a Supertaça, queremos fazer um execlente. Também queremos e vamos trabalhar para que a época seja positiva, tanto a nível das competições internas como internacionais. Por exemplo, tenho a expectativa de ir ao Mundial [Feminino] do Brasil, em 2027."
[O maior desafio para esta Supertaça]
"O maior desafio para amanhã é o facto de ser o primeiro jogo da época. Há alguns procedimentos novos que vamos adotar. Nesse sentido também será um bom teste para nós. Espero não me esquecer de nada, tenho a minha equipa para me ajudar nisso [risos]".
[Diferenças entre dirigir jogos masculinos e femininos]
"Existem e prendem-se com a velocidade dos processos e a própria anatomia dos praticantes. Quanto às questões táticas e técnicas, penso que o futebol feminino tem muita qualidade e cada vez se consegue anular mais essas diferenças. O futebol feminino tem evoluído muito nos últimos anos, a nossa arbitragem também tem, e isso é visível nos marcos que temos alcançado enquanto árbitras. Acho que estamos aqui para ver e vencer. Enche-me de orgulho por poder abraçar este desafio."
