Assembleia Geral marca o início de uma nova era no Modelo de Governação da Federação Portuguesa de Futebol
Os sócios ordinários da Federação Portuguesa de Futebol, reunidos em Assembleia Geral Ordinária na manhã deste sábado na Cidade do Futebol, aprovaram o Plano de Atividades e Orçamento para a época 2025/2026, que prevê um resultado positivo superior a três milhões de euros, assente num recorde de receitas que, na próxima temporada, ultrapassarão os 146 milhões de euros, alavancados pela criação e dinamização das entidades FPF Comercial, FPF Eventos, FPF Infraestruturas, FPF Fundação, FPF Academy e Canal 11

O Plano de Atividades e Orçamento aprovado, por unanimidade aclamação, marca o início de uma nova era no Modelo de Governação da Federação Portuguesa de Futebol, pensado e construído com o objetivo de alcançar uma Federação de todos e para todos, com o reforço da posição da instituição enquanto referência global, não apenas no contexto desportivo, mas também em matérias como gestão e administração.
Aprovados, por unanimidade, na Assembleia Geral Extraordinária que se seguiu foram também todos os artigos propostos pela Direção relativos à alteração dos Estatutos – na sua grande maioria resultantes de imposição do Instituto Português da Juventude e do Desporto, mas também com o contributo importante dos agentes e ainda fruto do compromisso Eleitoral.
De realçar que foram vários os delegados a partilhar do desagrado da direção da FPF e particularmente pelo seu presidente, Pedro Proença sobre as alterações impostas pelo IPDJ, delegando na FPF um momento futuro de negociação e conversação com o governo para uma futura reversão do agora alterado.
Com a alteração estatutária, aprovada foi também a criação de três novos órgãos consultivos – Comité de Ética, Conselho Superior e Conselho Estratégico -, bem como a troca da denominação da Comissão da Ética e do Fair Play para Comissão do Fair Play, marcos importantes também no início desta nova era de uma Federação Portuguesa de Futebol mais inclusiva e agregadora, como constante no Programa Eleitoral sufragado em fevereiro, e disposta a acolher as propostas de todos os agentes do futebol mas também de personalidades relevantes, não apenas do Desporto mas também da Sociedade.
Ratificado pelos sócios ordinários da Federação Portuguesa de Futebol foi também o Regulamento Disciplinar da Liga Portugal para a época 2025/2026.

Destaque ainda para a aprovação, por unanimidade, de um voto de louvor, proposto pela Mesa do Plenário das Associações Distritais e Regionais, à Seleção Nacional A e à Seleção Sub-17, pela conquista da Liga das Nações e do Campeonato da Europa Sub-17, assim como um voto de louvor, proposto pela APAF, a Luciano Gonçalves, presidente do Conselho de Arbitragem, pelo trabalho desenvolvido enquanto dirigente do organismo associativo dos árbitros.
Momentos que foram, de resto, assinalados durante a Assembleia Geral, com Pepe (ex-internacional português) e Bino Maçães (treinador nacional dos Sub-17) a apresentarem, num momento de enorme simbolismo, os dois troféus conquistados e que entram para a história da FPF.
